sexta-feira, 8 de maio de 2009

Agradecimentos


Aos participantes do I Seminário Estadual de Educação e Diversidade, nosso carinho e gratidão, pela participação comprometida de todos durante nossos dias de trabalho pedagógico:

CANÇÃO ÓBVIA

Paulo Freire

“Escolhi a sombra de uma árvore para meditar
no muito que podia fazer enquanto te esperava
quem espera na pura esperança
vive um tempo de espera qualquer.
Por isso enquanto te espero trabalharei nos campos
e dialogarei com homens, mulheres e crianças
minhas mãos ficarão calosas
meus pés aprenderão os mistérios dos caminhos
meu corpo será queimado pelo sol
meus olhos verão o que nunca tinham visto
meus ouvidos escutarão ruídos antes despercebidos
na difusa sonoridade de cada dia.
Desconfiarei daqueles
que venham me dizer à sombra daquela árvore,
prevenidos que é perigoso esperar
da forma que espero
que é perigoso caminhar
que é perigoso falar...
porque eles rechaçam a alegria de tua chegada.
Desconfiarei também daqueles
que venham me dizer à sombra desta árvore,
que tu já chegaste porque estes que te anunciam
ingenuamente antes te denunciavam.
Esperarei por ti como o jardineiro
que prepara o jardim para a rosa que se abrirá na primavera”


quinta-feira, 7 de maio de 2009

Encerramento do I Seminário de Educação do Paraná








Disceminando sementes

FOTOS :Plenária e Encerrameto do Seminário











Auditório interessado! Plenária final.


José Álvaro Pereira da Silva - alvaro.igc@joinnet.com.br
I Seminário Estadual de Educação e Diversidade da SEED do Paraná

Oficina:
Formação de Educadores e diversidade: aprendendo a lidar com as diferenças.

José é o Normal






















Revista Pátio.n.6. Ago/out 1998. p. 66

Diversidade!!!!

Escola Itinerante do Acampamento do MST - Cascavel - PR

Galera da Oficina Formação de Professores e Diversidade
















Professora Ana América Paz - Oficina Tecnologia e Diversidade. (annpeace@hotmail.com)

Algumas sugestões de sites e vídeos.

http://www.youtube.com/watch?v=mGo8iFWZf14

http://www.indiosonline.org.br/

http://www.forumeja.org.br/

http://www.paulofreire.org/

http://www.funai.gov.br/

http://www.trilhasdeconhecimentos.etc.br/

http://www.programadeindio.org/

http://www.idbrasil.gov.br/

http://proejatransiarte.cefetgo.br/media.php?type=video

Rafaelly Wist - Presidente do Grupo Dignidade




Neste link vôce encontra os slides que foram apresentados pela Rafaelly Wist sobre GLBTR no I Seminário de Educação e Diversidade do Paraná.
http://www.geocities.com/edmardsouza/LGBTR.ppt

É só clicar e salvar.

Exercício de filmagem e edição de vídeo do encontro- Oficina de Tecnologia e Diversidade - Imagens :Consuelo

Grupo de discussão da Oficina:Formação de Professores e Diversidades


Vídeo do I Seminário da Educação e Diversidade - Faxinal do Céu - Maio de 2009

Fotos da Galera da Oficina - Formação de Professores e Diversidades


Mundo NOMADE

Contribuições da Oficina Universalização da Educação Básica

Uma educação entendida não como um fim em si mesma, mas como um instrumento de construção da hegemonia de um projeto de sociedade: Includente, Democrática e Plural.
A educação parte do reconhecimento de que no campo existe uma pluralidade de sujeitos que podem conviver numa relação dialógica e fraterna.”
Salomão Hage


“A situação dos povos indígenas é pouco conhecida na sociedade brasileira. A idéia geral é de que falam a mesma língua, vivem da mesma forma e têm a mesma cultura. No entanto o panorama é outro. São 225 etnias que falam 180 idiomas, excetuando-se aquelas que somente falam o português porque perderam suas línguas de origem. Atualmente são cerca de 370 mil (estimativas apontam entre 2 e 4 milhões de pessoas na época do descobrimento) ocupando uma área correspondente a 13% do território nacional em 580 áreas definidas como terras indígenas.”
Aurélio W. Néspoli

Galera da Oficina Universalização da Educação Básica




Sugestões de Leitura

Oficina: Universalização da Educação Básica

Livro: “Capão pecado
http://www.literaturaemfoco.com/files/3a5299e7a5aeedc0fc3dbe65fe92652e-11.html

Livro “Manual prático do ódio
http://www.meiotom.art.br/resenhaferrez.htm

Livro: “Silêncio dos Vencedores
http://www.aenoticias.pr.gov.br/modules/news/article.php?storyid=24114

Livro: “O martelo das feiticeiras
http://www.casadobruxo.com.br/textos/martelo.htm

Livro: “Ao Sul do Corpo
http://www.estantevirtual.com.br/mod_perl/info.cgi?livro=16442030

Referencial curricular nacional para as escolas indígenas / Ministério da Educação, Secretaria da Educação Fundamental – Brasília: MEC/SEF, 2002.
http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/me002078.pdf

Questões de educação escolar indígena: da formação do professor ao projeto de escola. / Darlene Taukane ... (et al) ... – Brasília: FUNAI/DEDOC. Campinas/ALB, 2001http://www.funai.gov.br/projetos/Plano_editorial/livro2.htm

Mercedes Sosa Beth Carvalho e Gandhi



Sugestão da Oficina Universalização da Educação Básica

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Enquanto isso.....

A galera assistindo o grupo Kundumbale....






















Ainda trabalhando 2


São 20:49h e os relatores, organizadores, docentes e bloggeiros ainda estão trabalhando....













A Cor Púrpura

Sugestão da Oficina: Universalização da Educação Básica
Em 1906, numa pequena cidade da Georgia, sul dos Estados Unidos, a quase adolescente Celie, violentada pelo próprio pai, torna-se mãe de duas crianças. Separada imediatamente dos filhos, Celie (a triunfante estréia no cinema de Whoopi Goldberg) é doada a Mister (Danny Glover, de Máquina Mortífera), que a trata como companheira e escrava ao mesmo tempo. Muito da brutalidade de Mister vem de sua própria dor, da paixão ardente que alimenta pela sensual cantora de Blues, Shug Avery (Margaret Avery). Cada vez mais calada e solitária, Celie passa a compartilhar sua tristeza em cartas. Primeiro a Deus, depois à irmã Nettie, missionária na África. Mas quando Shug, aliada a forte Sofia (Oprah Winfrey), esposa de Harpo (Willard Pug) - filho de Mister - entram definitivamente em sua vida, ela começa a revelar seu espírito brilhante, ganhando consciência do próprio valor e das possibilidades que o mundo lhe oferece.

Fonte: http://compare.buscape.com.br/procura?id=2922&raiz=2922&kw=DVD+a+Cor+P%FArpura&gclid=CL_556HjqJoCFQFHFQod1BIX2Q

Anjos do Sol

Sugestão da Oficina: Universalização da Educação Básica


Fonte: http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://tanitofaz.files.wordpress.com/2008/10/anjosdosol.jpg&imgrefurl=http://tanitofaz.wordpress.com/2008/10/&usg=__0ky0puYUpLTlLbBoAAZ91DMfCNM=&h=615&w=417&sz=49&hl=pt-BR&start=1&sig2=jRWXGaAfD9yvJQ-aGk2TpA&um=1&tbnid=YsVG-80KVgS-MM:&tbnh=136&tbnw=92&prev=/images%3Fq%3Danjos%2Bdo%2Bsol%26hl%3Dpt-BR%26sa%3DN%26um%3D1&ei=uBECSvD5BOKmmQeJitDDBA


Anjos do Sol conta a saga da menina Maria, de doze anos, que no verão de 2002 é vendida pela família, que vive no interior do nordeste brasileiro, a um recrutador de prostitutas, imaginando que a garota estaria indo viver em um local melhor que vivia, pois não sabiam que se tratava de um recrutador de prostitutas. Depois de ser comprada em um leilão de meninas virgens, Maria é enviada para um prostíbulo localizado numa pequena cidade, vizinha a um garimpo, na floresta amazônica. Após meses sofrendo abusos, Maria consegue fugir e atravessa o Brasil na carona de caminhões. Ao chegar ao seu novo destino, o Rio de Janeiro, a prostituição se coloca novamente no seu caminho e suas atitudes, frente aos novos desafios, se tornam inesperadas e surpreendentes.

Diversidade - Vídeo Racismo

Oficina: Formação de Professores e Diversidades

Kirikù

Sugestão de filme do You Tube

Kiriku e a Feiticeira (Kirikou et la Sorcière)


Uma história que celebra a coragem, a curiosidade e a astúcia sobre uma comunidade subjugada por uma terrível feiticeira. Kiriku, um menino que nasceu para lutar e combater o mal, enfrenta o poder da Karabá, a feiticeira maldosa e seus guardiões. Kiriku aprende em sua luta que a origem de tanta maldade é o sofrimento e só a verdade, o amor, a generosidade e a tolerância, aliados à inteligência, são capazes de vencer a dor e as diferenças. Um desenho animado moderno que fala a língua das crianças sem subestimar a inteligência dos adultos.

São 8 partes que você encontra no You Tube o endereço da primeira parte é http://www.youtube.com/watch?v=gxUiV9-R26k .

Diversidade de mãos dadas

Participantes da Oficina Tecnologia e Diversidade.
Foto: Roseane

Oficina:Formação de Professores e Diversidades

José Álvaro Pereira da Silva - alvaro.igc@joinnet.com.br


I Seminário Estadual de Educação e Diversidade
da SEED do Paraná


Formação de Educadores e diversidade:
aprendendo a lidar com as diferenças.


Objetivo da oficina:

A oficina tem por objetivo possibilitar uma discussão do tema da diversidade como algo que deve fazer parte da formação dos educadores. A preocupação desta oficina é pensar a formação docente tendo em vista as especificidades tanto dos educadores quanto dos educandos com os quais trabalham cotidianamente. Isto significa lançar um outro olhar sobre os sujeitos da relação de ensino e aprendizagem que foge ao padrão que a instituição Escola historicamente considerou como “normal”. Ao reconhecer os diferentes percursos formativos dos(as) educadores(as) e dos educandos(as), pretendemos colaborar para o debate e a construção de propostas de políticas públicas de educação para a diversidade.
Nesse sentido, pretende-se problematizadora das políticas públicas já existentes, voltadas para a formação de educadores, reconhecendo os limites e possibilidades que apresentam e buscando fazer propostas que contemplem a diversidade apresentada pelos diferentes grupos sociais que caminham na afirmação dos seus direitos.

TEXTO: Um Convite à Reflexão sobre os Muros...

José Álvaro Pereira da Silva - alvaro.igc@joinnet.com.br - (31) 9814-9897

I Seminário Estadual de Educação e Diversidade
da SEED do Paraná

Oficina: Formação de Educadores e diversidade:
aprendendo a lidar com as diferenças.

*Texto extraído do blog colunassemanais.blogspot.com *
Um convite à reflexão sobre os muros
visíveis e invisíveis da Escola

Por José Álvaro Pereira da Silva
A matéria do professor Leonardo Antônio intitulada “A Educação na pós-modernidade: vestígios de muros que separam dois mundos”, publicada neste Blog no dia 17 de abril, se apresentou, para mim, como um estímulo para construir mais dúvidas acerca da Escola e dos seus muros. Falo de dúvidas porque acredito que a melhor lógica para o trato com o conhecimento não são as certezas e sim as dúvidas. Ao ler a referida matéria me vieram à mente as imagens do excelente filme “Entre os Muros da Escola”1, do diretor Laurent Cantet, em que é mostrada uma escola da periferia de Paris onde estudam filhas e filhos de imigrantes, rejeitados por uma sociedade que tem medo de conviver com as diferenças, principalmente uma diferença como essa expressa pela condição migrante. Sugiro que todos os educadores e outros profissionais que trabalham com educação assistam este filme!

No filme, François (François Bégaudeau) e seus colegas professores preparam o novo ano letivo em uma escola da periferia parisiense. Munidos das melhores intenções preparam suas aulas, sem se lembrar de que os sentidos de por quê estudar não são os mesmos que estão na cabeça dos alunos. Esquecem-se de que esses sentidos não são dados a priori, mas precisam ser reconstruídos cotidianamente, o que exige, muitas vezes, que a escola quebre os muros que a separam da vida real e dialogue com os estudantes sobre os motivos que os trazem à escola e que, quase sempre, impedem que de fato estudem. Que sentido esses adolescentes e jovens atribuem ao ato de estudar?

Vemos um grande distanciamento entre o que a Escola propõe e aquilo que os estudantes realmente necessitam. No referido filme vimos que a lógica do aprender e do ensinar é incompatível com a lógica da sobrevivência a qualquer custo, a que os migrantes muitas vezes estão submetidos.

Os estudantes, experimentados na lógica da competição em que apenas uns poucos são premiados, sabem muito bem que muitas das promessas tradicionalmente atribuídas à escola, enfim aos portadores de um diploma, não serão cumpridas. Por vivenciarem esse contexto em outras esferas de sua vida, é que os alunos não aceitam nem as falsas promessas nem o discurso de autoridade dos professores. Por isto é preciso que o sentido da Escola seja reinventado pelos sujeitos que dela fazem parte.

Não podemos continuar reproduzindo uma concepção de escola em que o conhecimento é visto do ponto de vista instrumental, como meio e não como fim. Precisamos continuamente nos perguntar pelos fins do conhecimento, senão ele servirá a qualquer fim. Se isto acontecer, ou seja, se considerarmos que o fim da educação já está dado e que não é preciso reconstruí-lo, hoje, à luz das expectativas dos sujeitos que chegam à escola, estaremos naturalizando a concepção de que a função da escola é, por exemplo, preparar para o vestibular, ou mesmo preparar para o mercado de trabalho, e treinaremos esses sujeitos para uma competição desumana contra os demais.

Esse caráter utilitarista que cada vez mais prevalece na escola reforça, a meu ver, os muros que ela erige à sua volta, na medida em que direciona os sujeitos para a competição com os demais, em busca do sucesso individual. Assim é que caminhamos em direção à barbárie, exemplos da qual podem ser vistos diariamente nas páginas dos jornais, expressos no número assustador de jovens assassinados nas periferias dos grandes centros urbanos, de pais ou responsáveis que não cuidam de seus filhos ou mesmo que os violentam, ou dos crimes mais inimagináveis de que temos ouvido falar ultimamente, desde aquela primeira notícia, que tanto nos impressionou, sobre o índio queimado em Brasília, sem falar no inverso de tudo isto, que é a criminalização de militantes que se envolvem na luta contra o latifúndio, ou na demissão de centenas de funcionários de grandes empresas dos EUA que continuam sendo demitidos, apesar dos mais de 13 bilhões de dólares recebidos de empréstimos às custas dos cofres públicos.

Podemos reconhecer tais situações em nossa sociedade como exemplos de ocorrência de barbárie, o que indica que a sociedade tem responsabilidade sobre esse estado de coisas. Caso contrário devemos inverter a lógica da explicação e responsabilizar as vítimas da exclusão como as responsáveis pela sua própria exclusão, como, aliás, vemos acontecer tantas vezes, na mídia.

Se quiser romper com esses muros, cabe à Escola pensar em uma educação para a emancipação2, isto é, uma educação cujos objetivos não sejam reduzidos à lógica instrumental. É preciso que a freqüência à Escola seja entendida como um importante momento da vida das pessoas, que deve ser vivido de maneira agradável, enfim deve fazê-las mais felizes. O geógrafo Milton Santos nos ajuda a pensar sobre os objetivos da educação quando nos diz que "A educação não tem como objeto real armar o cidadão para uma guerra, a da competição com os demais. Sua finalidade, cada vez menos buscada e menos atingida, é a de formar gente capaz de se situar corretamente no mundo e de influir para que se aperfeiçoe a sociedade humana como um todo. A educação feita mercadoria reproduz e amplia as desigualdades, sem extirpar as mazelas da ignorância. Educação apenas para a produção setorial, educação apenas profissional, educação apenas consumista, cria, afinal, gente deseducada para a vida.”3 A existência dos muros materiais ou imateriais que cercam a escola não é algo natural, mas histórico, que serve para inculcar valores nos estudantes que ajudam a manter as bases de uma sociedade identificada com o modo de produção capitalista, isto é, que transforma o sujeito em mercadoria e faz prevalecer o processo social de dominação. Por isto devemos estranhá-los e ajudar os educandos a construírem os questionamentos e indagações que se fazem necessários para sua superação. Precisamos acreditar que os objetivos da escola podem ser outros e que a formação de um ser humano ético e solidário, que acredita na humanidade, é um excelente objetivo para a escola.

Se a nossa opção é por uma escola sem muros, precisamos superar a alienação contemporânea, que nos faz aceitar esse estado de coisas que permite tanta barbárie como sendo natural e construir um caminho democrático para a formação de sujeitos autônomos, críticos, capazes de compreender sua realidade e de nela se inserirem.

Uma escola sem muros certamente poderá nos ajudar a construir uma sociedade mais humana, em que a violência não se reproduza de forma generalizada através do discurso neoliberal que produz o individualismo exacerbado e uma competição mortal pelo sucesso.

___________________________ Referências Bibliográficas:

* Fonte da imagem: HARPER, Babette et. alii. CUIDADO, ESCOLA. São Paulo: Livraria Brasiliense Editora S.A. 1980. p. 42. 1. Entre os Muros da Escola. Direção: Laurent Cantet. França, 2009. 128 min.
2. ADORNO, T. W. Educação e Emancipação. Trad. Wolfgang Leo Maar. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1995. 3. SANTOS, Milton. O espaço do cidadão. 5ª ed. São Paulo: Nobel, 1998. p 126.

RELATO I SEMINÁRIO ESTADUAL de EDUCAÇÃO E DIVERSIDADE

“Casa do Índio”
“Cultura Indígena”
Em Maringá existe (01 alqueire) que foi doado por um pesquisador da Universidade de Maringá, UEM, na verdade eram 4 alqueires que foram doados para a Diocese de Maringá e a mesma doou par uma Professora aposentada Dra. Darcy. A mesma vez vários projetos e conseguiu de alguns (5) países casas de alvenaria para os Guaranis que estudam na UEM – Maringá-PR, com suas famílias, até então não tínhamos noção do que eram os índios como ficaram após estudos ou mesmo os que vinham para vender suas peças na cidade. Resolvemos então com os professores das escolas municipais de Maringá, fazer um visita, a surpresa foi tamanha que nos apaixonamos por todos e no momento estamos em parceria não só na parte cultural, mas nas dificuldades que outras tribos também passam. E uma delas é a questão dos piolhos. Que a partir de oficinas com eles estamos ensinando com a planta citronela o combate ao piolho.
Maiores informações:
Sandra Brendolan – Secretária da Educação do Município de Maringá.
sandrabrendolan@yahoo.com.br

Discussões dos grupos: Quem são os sujeitos da diversidade? Onde estão? Como vivem?

Texto 1:
1) Quem são os sujeitos da diversidade?
- Negros
- Índios
- Faxinalenses
- Crianças de rua
- Ribeirinhos, quilombolas, catador de lixo.
- Assentados e trabalhadores sem terra.
- Lésbicas, gays, bissexuais, transexuais.
* Os sujeitos das Diversidades são os grupos diversos que existem na sociedade, sendo eles negros, índios, homossexuais, pobres, trangêneros, transexuais, heterossexuais, etc.
Vivem inseridos na sociedade cada um com sua cultura, sua forma de agir dentro da medida possível. Sendo parcialmente excluídos por motivos do sistema em alguns locais, vivem tentando padronizar o comportamento, e deixando seus “próprios” gastos, vontades de lado, sua particularidade a mercê da maioria.

2) Onde estão?
Em todos os lugares, na rua, na escola, nas casas, periferia das cidades, zona rural, universidades.

3) Onde vivem?
Parte excluída da sociedade, parte inclusa na sociedade sofrendo preconceitos, militando em movimentos sociais em busca de seus direitos.

Texto 2:
Quem são os sujeitos da diversidade?
Além dos já citados, vemos a pobreza (alimentada pelo nosso sistema capitalista)
· Dentro da própria família
· Dentro da própria escola
· Dentro das igrejas
· Nas ruas e praças.
· Dentro das reuniões
Todos nós que fazemos parte da uma sociedade capitalista somos e estamos sujeitos a algum tipo de diversidade.
O povo brasileiro é resultado da diversidade cultural, diversidade esta que deve ser respeitada e não ignorada, encontra-se em todas as partes e segmentos da sociedade.

Quem são?
Pais, alunos, lésbicas, gays, homossexuais, bissexuais, travestis, transexuais e simpatizantes, negros, povos indígenas, quilombolas, ribeirinhos, faxinalenses, sem terra, sem teto, desempregados, sem escola, são todas as pessoas que fazem parte do meio.
Onde vivem?
Estão na sociedade, os dominantes os manobram para sustentar a estrutura dominante.
Como vivem?
A margem de seus direitos.

Texto 3:
OS SUJEITOS DA DIVERSIDADE
Os sujeitos da diversidade são os cidadãos construtores do nosso pais, que apresentam pontos de vistas diferentes em relação a religião cultura, sexualidade e modo de vida.
Eles são judeus, muçulmanos, negros, alguns imigrantes como os japoneses, também os diversos grupos indígenas, ciganos, os homossexuais , transexuais, bissexuais, lésbicas faxinalenses, quilombolas, idosos, moradores de rua, prostituta, portadores de necessidades especiais, ribeirinhos, assentados, homem do campo, etc.
Esses sujeitos estão nas mais diversas localidades do Paraná, Tanto nas pequenas propriedade, como nas cidades, escolas, assentamentos reservas indígenas ou seja em todos segmentos da sociedade, trabalhando, estudando, construindo a sociedade através de diversas atividades atuando como produtor rural, coletores, caçadores pescadores, educadores, negociantes, artistas, cantores, prestadores de serviço e trabalhadores braçais , etc.

Sugestão de Leitura

INTERVENÇÕES PEDAGÓGICAS NA EDUCAÇÃO ESCOLAR INDÍGENA: Contribuições da teoria histórico cultural
Organizadoras:Rosangela Célia Faustino, Marta Chaves e Sonia Mari Shima Barroco
Ed. Eduem, 2008, 184p

Livro elaborado por meio de estudos realizados no âmbito de um projeto de formação de professores desenvolvido em parceria com o Ministério de Educação e Cultura/Secretaria de Educação Especial.
Trata da educação escolar indígena, comum e especial.

Poesia da Oficina Tecnologia e Educação: Eu e os outros

Oh, diversidade!
Quanta discussão
Ao que existiu
Sempre desde a criação!

Em meio a tudo isso
Eu nasci e também cresci
Com muita dificuldade
Foi que enfim eu compreendi

As diferenças nos completam
É um dom da criação
Pois Deus que é perfeito
nos criou todos irmãos

Hoje acolher a diversidade
É a nossa função
Como educadores
De uma nação

Índios, negros e brancos
Todos somos irmãos
Um enriquece o outro
Se todos derem as mãos

Vamos tornar o Brasil
Um país de muita gente
Fazer com que percebam
Que é “normal” ser diferente!

Zilê Rosolem Maduenho
NRE – CORNÉLIO PROCÓPIO
Participante do I Seminário Estadual de Educação e Diversidade do Paraná

Bob Marley


PARA ENTENDER A INTERNET

Fonte: http://paraentenderainternet.blogspot.com/2009/01/baixe-o-pdf-do-livro.html

Este "beta-livro" reúne textos originais de ativistas, acadêmicos e profissionais que estão ajudando a inventar/moldar a cultura da Web no Brasil. É uma experiência de produção de conteúdo educativo usando a Rede que começou na Campus Party em janeiro de 2009. É também um projeto colaborativo publicado com licença CC e aberto a interferências. E está melhorando graças a eles/as.
Temas:Noções: beta, capital social / Whuffie, cauda longa, co-working, cultura do remix, cyberpunk, ética hacker, interatividade, metodologias ágeis, rede social, viral, Web 2.0
Práticas: blog, bridge-blogger, comunidades de prática, consumer-to-consumer (C2C), Creative Commons, fotografia digital, jogos eletrônicos, jornalismo colaborativo, micro-blogging, mobile, Open Space / Barcamp, peer-to-peer (P2P), podcast, propaganda online, wiki
Desafios: brecha digital / exclusão digital, cyberbullying , ecologia digital, Lei Azeredo, Lei Eleitoral e internet, lixo eletrônico, pirataria, privacidade, spam, voluntariado em rede
Juliano Spyer, organizador www.naozero.com.br
Vale a pena conferir o projeto. Tem muita coisa interessante a ser discutida.

LETRA DE MÚSICA SOBRE DIVERSIDADE

Diversidade
Meia Hora Depois
Composição: Indisponível
Um senhor, sabedoria de doutor,
já estudou o amor, a cor, os tons, a dor,os dons
O jovem, apetite de leão, brutalidade de um cão,
velocidade de avião, vontade de reflexão
A moça, desfilando com elegância, todo mundo observando,
pára e olha na vitrine o mais belo dos biquinis
O pensador, silencioso, despretensioso,
senta-se à mesa analisando com clareza
Seu olhar que cega, cega e não crê que todos podem sofrer,
chorar e rir como você
Diversidade, qualidade, quantidade,
diferentes tipos de discriminação
Dos artistas temos o malabarista,
o escultor, ator, pintor, jogador e estilista
Dos músicos, pianistas, bateristas, guitarristas,
vocalistas, violinistas, violonistas, baixistas,percussionistas
Na família mãe novela, pai jornal, filha telefone, filhofutebol
Trabalhadores, faxineiro, advogado, bombeiro,
publicitário, pedreiro, administradores
Seu olhar que cega, cega e não crê que todos podem sofrer,
chorar e rir como você
Diversidade, qualidade, quantidade,
diferentes tipos de discriminação
Diversidade com igualdades, semelhanças, discordâncias,
mas nós temos uma só razão

SUGESTÕES: 10 filmes que revelam o futuro tecnológico.

Fonte:http://www.convergemagazine.com.br/?p=999
SUGESTÕES: 10 filmes que revelam o futuro tecnológico.

AINDA TRABALHANDO


‘complexus’: o que é tecido junto”

“É preciso substituir um pensamento que isola e separa por um pensamento que distingue e une. E preciso substituir um pensamento disjuntivo e redutor por um pensamento complexo, no sentido originário do termo ‘complexus’: o que é tecido junto”.
(Morin, p.18, 2004)

"Nunca devemos envergonharmo-nos das nossas próprias lágrimas."

Fonte: http://www.thesaltoalto.com/arearestrita/arquivos/image/diversidadeSexual%20menor%20.jpg
"Nunca devemos envergonharmo-nos das nossas próprias lágrimas." Charles Dickens

REFLEXÕES 2

TECNOLOGIA E DIVERSIDADE DO PARANÁ.

TEXTOS EU E OS OUTROS...
Recortes de relatos dos participantes da oficina Diversidade e Tecnologia Educacional, ministrada pela Doutoranda em Educação e Ecologia Humana Ana América Magalhães Ávila Paz.

Texto 5: “Lembro que meu tio negociava com os índios .... e sempre falava que eram muito” espertos” e tinha que tomar cuidado com eles.”

Texto 6: “somos o resultado da miscigenação de negros, europeus e caboclos.... quando fala-se de inclusão logo se lembra de pessoas “especiais”, negros e índios....Assim funcionam muitas vezes as coisas, fala-se de uma maneira e age-se de outra, infelizmente, por isso temos muito ainda o que aprender. “

Texto 7: “Quando criança eu tinha amigos muito diferentes, meninos, meninas, brancos e negros. Neste círculo estavam presentes meninos com comportamentos e atitudes que apenas quando adulto, passei a entender que se tratava de homossexuais.”

Texto 8: “Toda a minha infância, convivi com os ônibus de bóias-frias....E o que mais me chamava atenção é que a maioria desses sujeitos eram negros e eu loira. Sempre me senti diferente o resto é que era normal. “

Texto 9: “Trabalho em uma escola fundamental que atende alunos remanescentes de quilombos e alunos de colônia Russa e do campo. Sinto a necessidade de melhor atender principalmente os alunos negros que apresentam pouco estímulo nos estudos. Tenho um especial carisma por estes alunos. Busco defendê-los de qualquer manifestação racista ou exclusão...”

Texto 10: “Vivi uma infância cercado por uma cultura da terra, que valorizava as tradições do campo e o trabalho braçal como meio para conseguir o sustento da família. Povo muito alegre que fazia festa por qualquer motivo, porem extremamente machista e sem o menor espaço para qualquer diferença de gênero sexual....entre nossa comunidade e os indígenas, dessa forma a visão que tínhamos é que eram todos bêbados e preguiçosos, devido ao fato de não plantarem e trocarem suas madeiras por bebidas. “

Texto 11: “...só agora percebo que em minha classe existia o Carlos que tinha dificuldade em aprender e era tratado diferente pelo professor e consequentemente pelos colegas, era ridicularizado e ficava de lado.”

Texto 12: “Aceitar as diferenças, não ter medo de mudar, ver o novo como um desafio que podemos nos transformar, “mudar” para melhor.”

Texto 13: “Pelo fato de ter tido uma infância pobre, lembro-me da maneira pela qual nós vivíamos com os “outros”. Havia na minha pequena cidade pessoas portadoras de deficiência, ou seja com necessidades especiais. Eram sujeitos diferentes que quando nós deparávamos com alguns deles com alguns deles, sentíamos pena (dó). Recordo ainda do Vanderlei, há o Vanderlei...ele era filho de uma índia e diziam que ele comia insetos, mas na verdade ele era muito espeto, era bom ser amigo dele, pena que ele não estudou, não se desenvolveu nesta sociedade capitalista.”

Texto 14: “minha bisavó era índia nordestina que foi pega a laço e com cachorros, depois domesticada e se tornou escrava e casou-se com um português....minha bisavó era escravo ....casou-se com outra negra, veio minha vó que casou-se com o filho de índios e portugueses...”

Texto 15: “ ...os negros eram vistos como diferentes por isso recebiam apelidos, o professor não conscientizava e nem valorizava nenhuma das diversidades existentes dentro da escola. No dia do índio o professor enfeitava um aluno com penas, pintava o rosto e saia nas salas de aula para lembrar o dia do índio.”

Texto 16: “ Penso que sobreviver era mais importante não lembro de comentários a respeito do racismo, prostituição, na verdade nunca foi conversado, nem sequer questionado.”

terça-feira, 5 de maio de 2009

REFLEXÕES1


I - SEMINÁRIO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO DA DIVERSIDADE E TECNOLOGIA DO PARANÁ.

REFLEXÕES SOBRE EU E O OUTRO...QUE É DIFERENTE DE MIM
E EM QUEM ME RECONHEÇO...


Recortes de relatos dos participantes da oficina Diversidade e Tecnologia Educacional, ministrada pela Doutoranda em Educação e Ecologia Humana profa.Ana América Magalhães Ávila Paz.


Quais são as experiencias e as representações que existem em nós sobre a diversidade?

Texto 1: “Eu e a Diversidade, parece fácil respeitar conviver e viver bem com as diferenças e limites das pessoas, mas quando qualquer mudança ocorre dentro da minha própria casa ou no meu convívio familiar a aceitação é muito demorada causando transtornos.”

Texto 2: “Eu, Outro? Minhas memórias são minhas, pois eu não sou eu e não sou o outro. Eu sou o outro no meu EU que é outro. Meu Eu se constitui do meu outro que não é meu. Eu e Outro, Nós!”

Texto 3: “Eu e a Diversidade... Eu pertenço ao MST, tanto que temos a mesma idade 25 anos e tenho orgulho de pertencer a esta organização, que traça uma batalha com a burguesia.”

Texto 4: “Eu sou a Diversidade: Minha infância foi no campo, sempre tive uma relação muito próxima com a terra. Meus vizinhos eram os sem terra e os KAIGANG, destas formas de viver fui desde cedo aprendendo que somos e precisamos ser diferentes no âmbito cultural. De que na diversidade está um dos aspectos centrais da formação do ser humano.”

Galera discutindo a Diversidade





















Como se dá o processo de construção coletiva na educação mediada pelas tecnologias da informação e comunicação?